Agosto é um mês marcante pois além da campanha voltada para o incentivar as mulheres na amamentação dos bebês (agosto dourado), temos a campanha voltada para o enfrentamento e combate à violência doméstica contra a mulher (agosto lilás). Durante este período crítico de pandemia, onde o contato em sociedade foi praticamente extinguido, o convívio doméstico/familiar se tornou “obrigatório”.
No começo do mês de agosto, foi aprovado pelo senado o projeto de lei da deputada Carla Dickson (PROS-RN), onde institui o “Agosto Lilás” em todo país. O objetivo dessa lei, visa a conscientização e o fim da violência contra as mulheres.
Apesar do grande avanço e da modernização das leis no país, o Brasil ainda ocupa o 5º lugar no ranking mundial de violência contra a mulher, que quase sempre são vítimas de companheiros ou familiares. O feminicídio (nome que recebe o crime de morte cometido contra as mulheres), é considerado hediondo existe desde 2015. As situações de violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher, são motivados por ódio, sentimento de perda do controle e da propriedade sobre as mulheres.
A distinção e o conhecimento dos diversos tipos de violência, seja ela verbal, psicológica e até mesmo física, como cada uma se configura, no espaço familiar, social e até mesmo profissional fazem toda a diferença. A educação ocupa um papel de extrema importância dentro da sociedade e acredita-se que os jovens poderão fazer a diferença, desde que recebam as orientações corretas desde cedo. Por isso a importância da conscientização no espaço escolar.