Uma breve história do jornalismo no Brasil; em alusão ao Dia do Jornalismo
Ainda não se sabe a origem exata dos jornais, nem quando foi feita a primeira publicação de uma notícia. Porém, os historiadores atribuem à Júlio César essa invenção.
O primeiro jornal de que se tem notícia no mundo é o chamado “Acta Diurna”, uma publicação original do império Romano criado em 59 a.C. durante o governo imperial de Júlio César. Nesse jornal, com o objetivo principal de divulgar as conquistas territoriais e vitórias militares do império Romano, o imperador César foi, para a sua época, im excelente profissional de marketing.
Após a invenção da prensa de papel do alemão Johannes Gutenberg, o trabalho realizado pelos jornalistas se tornou mais rápido, facilitando assim, o acesso da população aos acontecimentos quase que de maneira instantânea.
O JORNAL NO BRASIL
Em 13 de maio de 1808, foi criada a Impressão Régia. Até então, era proibido imprimir qualquer livro ou papel no Brasil, e as duas oficinas tipográficas precursoras (Recife em 1706 e Rio de Janeiro em 1747), foram fechadas e seus equipamentos apreendidos.
Com a transferência da corte portuguesa para o Brasil, novas necessidades se impuseram, entre elas, a instalação de uma oficina tipográfica que divulgasse as medidas do governo: atos legislativos, papeis diplomáticos e de repartições do serviço real, o que contituía a principal função da Impressão Régia. O decreto previa também, a impressão de obras que ajudassem a divulgar a imagem da monarquia.
Porém, a existência da imprensa não significou que havia liberdade para imprimir. em setembro de 1808 foram nomeados os primeiros censores régios que verificavam se o manuscrito não atentasse contra o goveno, a moral e a religião.
A censura se manteve até 1821, quando D. Pedro decretou sua suspensão, liberando ambém, o funcionamento de tipografias particulares.
Da Impressão Régia, surgiu o primeiro jornal brasileiro impresso: A Gazeta do Rio de Janeiro, em 10 de setembro de 1810.
CUIDADO COM AS FAKE NEWS!
As principais características do século XXI incluem: um mundo globalizado e o surgimento de uma “nova” sociedade, que convencionou chamar-se de “sociedade do conhecimento”. O progresso tecnológico é evidente, atuando na facilitação ao acesso das informações por toda a população, independentemente de idade, religião e poder financeiro.
Nesse mundo tão tecnológico, onde as mais variadas informações estão a todo momento chegando até nós, os cuidados devem ser redobrados.
Com o compartilhamento de notícias por diversos canais, como WhatsApp, Instagram e X (antigo Twitter), por exemplo, nem sempre as pessoas buscam informações diretamente na fonte, o que contribui para as chamadas fake news.
O ideal é se informar apenas por meio de sites confiáveis, com credibilidade no mercado. Ter uma lista de fontes conhecidas pode ajudar na checagem de informações, especialmente as que chegam por meio de compartilhamento.
Uma das principais dicas sobre como combater as fake news é a checagem de notícias em fontes diferentes.
Ao verificar algum sinal de distorção dos fatos, o ideal é buscar informações complementares sobre o conteúdo divulgado, preferencialmente em sites de veículos de comunicação confiáveis.
Além disso, é importante verificar as fontes, os links e as referências citadas na notícia, assim como o próprio portal responsável pela divulgação do material.
Lembre-se: o compartilhamento de fake news é CRIME! A pena prevista para esse crime é de dois meses à dois anos de detenção e multa, se o fato não constituir mais grave.
Fontes:
Guia de Carreira
Ensinar História
Meio&Mensagem
Jusbrasil