“Miomas são nódulos que são considerados benignos que vão crescendo dentro da cavidade uterina. Tem várias localidades, por isso causando sintomas diferentes. O que vale apena salientar é que dependo da localização ele vai trazer um desconforto. A clínica que a paciente vai apresentar seria: um sangramento excessivo fora do seu ciclo menstrual, as vezes irregularidade no seu ciclo menstrual, dependendo do tamanho do mioma, pode vir a causar dor durante a relação sexual” destaca a Drª Karlla Dianelly.
Os miomas até então não possuem uma causa muito bem esclarecida em relação ao seu surgimento. Eles tendem a aparecer no corpo da mulher que se encontra com a vida fértil ativa. O surgimento desses miomas de forma desordenada no corpo acaba provocando alterações hormonais e que vão até a menopausa, onde acaba regredindo. O controle dos miomas é feito por meio de medicação que será prescrita pelo médico, conforme a necessidade da paciente. Em casos mais graves, onde há medicação já não tem mais efeito, será recorrido a cirurgia para a retirada. “Geralmente em toda mulher com idade fértil já corre o risco de apresentar esse leio miomatose uterina” reforça a médica.
Em boa parte dos casos, as mulheres não sentem sintomas, ou as vezes nem se quer são percebidos. Porém dependendo do tamanho e da quantidade há ocorrência de alguns sintomas como: cólicas intensas, dor durante a relação sexual, prisão de ventre e até mesmo a prolongação do período menstrual. “Não há provado nada que os miomas possam ser malignos por enquanto ainda estamos na prevalência de benignos. Entretanto para causar a infertilidade vai dependendo da localidade onde vai estar” esclarece a Drª.
Vale ressaltar que, devido aos poucos sintomas apresentados as mulheres devem ficar atentas e procurar um (a) médico (a) de confiança para realizar os exames de rotina e conferir se está tudo certo com sua saúde. “A gente faz o diagnóstico por meio de exames de ultrassonografia. Onde é analisado todo o sistema reprodutor feminino. E importante fazer exames de mama e a ultrassonografia transvaginal, para fazer o rastreamento dessas patologias que podem vir a desenvolver um câncer” ressalta a médica Karlla Dianelly.